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22/12/2017

Informativo - 22 de dezembro de 2017

Bom Dia!

Segue resumo do mercado da Agência

DÓLAR FECHA EM ALTA COM INVESTIDORES APREENSIVOS COM POSSÍVEL DOWNGRADE DO BRASIL

São Paulo, 21/12/2017 - O dólar fechou a sessão desta quinta-feira em alta, com investidores apreensivos com um possível rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's (S&P) na semana que vem. O motivo é que a agência não costuma revisar o rating de países em anos eleitorais para não influenciar o resultado nas urnas, por isso o temor de que a revisão aconteça ainda em 2017. "Essa possibilidade reacendeu a memória do mercado sobre os impactos de um downgrade para a economia e trouxe volatilidade para o dólar", afirma José Carlos Amado, operador de câmbio da Spinelli. "Quem precisava fazer remessa para o exterior na semana que vem acabou antecipando para hoje, a fim de evitar ser pego por uma cotação mais alta", acrescenta.

O dólar à vista fechou com alta de 0,44%, a R$ 3,3106. Na máxima, atingiu R$ 3,3178 (+0,66%) e, na mínima, R$ 3,2921 (-0,12%). O giro foi de US$ 1,279 bilhão.

Esse cenário mais pressionado também apareceu na elevação do risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS) - uma espécie de proteção contra calote de países. Às 16h30, o CDS de cinco anos do Brasil subia 0,54% para 144,5 pontos pontos-base. No mesmo horário, o CDS dos BRICS sem o Brasil registrava queda de 0,2%. "O dólar está seguindo o aumento da percepção de risco", diz Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.

Mais cedo, por volta das 12h30, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tentou acalmar o mercado dizendo que não procedia a informação de que a agência tivesse comunicado o governo sobre um possível rebaixamento da nota brasileira. "A movimentação de rating não foi discutida com agências", afirmou Meirelles.

A declaração do ministro, aliada ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB) americano no terceiro trimestre - que veio abaixo das expectativas de mercado de 3,3% - conseguiu tranquilizar os investidores pontualmente. "O alta de 3,2% do PIB dos Estados Unidos pode fazer com que o banco central americano não precise elevar os juros para além do que já está precificado", afirma Pablo Spyer, diretor da Mirae Corretora. Esses dois fatores foram responsáveis por tirar o dólar das máximas intraday e levar até a estabilidade. No entanto, por volta das 14h, a cautela voltou a imperar no mercado de câmbio e assim permaneceu até o fechamento da sessão.

Fonte: SH Global Kapital
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