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14/12/2017

Informativo - 14 de dezembro de 2017

Bom Dia!

Segue resumo do mercado da Agência Estado

DÓLAR SOBE COM 'ACERTO' DE JUCÁ SOBRE REFORMA EM 2018, MAS FALA DE MEIRELLES REDUZ ALTA

São Paulo, 13/12/2017 - O dólar para janeiro acelerou os ganhos por volta das 17 horas, depois que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) anunciou ao Broadcast Político um acordo entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, para adiar a votação da reforma da Previdência para fevereiro. "Estamos esperando o (Michel) Temer voltar (de São Paulo) para comunicar o acerto", declarou. O dólar negociado para janeiro, que vinha oscilando entre o campo positivo e o negativo, reagiu imediatamente e firmou alta com sucessivas máximas, atingindo R$ 3,3375 (0,75%). Da mesma forma, a divisa negociada à vista fechou a sessão desta quarta-feira próxima ao patamar mais alto intraday, a R$ 3,3228 (-0,10%).

O dólar à vista fechou em queda de 0,10%, a R$ 3,3228. Na máxima, atingiu R$ 3,3233 (-0,08%) e, na mínima, R$ 3,2883 (-1,13%).

Uma hora depois, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que "o senador (Jucá) pode dar opinião dele", mas que essa não é uma posição final, tirando peso do anúncio do líder do governo do Senado. "Todo o esforço é para este ano, mas, se não for votado agora, será no ano que vem", afirmou Meirelles. Com isso, o dólar para janeiro reduziu os ganhos e fechou a sessão com alta moderada.

Até a declaração de Jucá, os investidores ainda nutriam uma pequena expectativa de que a PEC da Previdência pudesse ser votada em 2017, especialmente depois que o PSDB anunciou o fechamento de questão a favor da pauta, durante a manhã. Naquele momento, o dólar chegou a cair às mínimas intraday.

Mas não foram apenas as articulações políticas que estiveram no radar do mercado ao longo da sessão desta quarta-feira. Os investidores também ficaram atentos aos possíveis desdobramentos da decisão do Tribunal Regional Federal de agendar, para o dia 24 de janeiro, a audiência do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato.

No exterior, as atenções estavam voltadas para o banco central americano (Federal Reserve, Fed), que anunciou às 17h elevação de 0,25 ponto porcentual na taxa de juros para faixa de 1,25% a 1,50%. A decisão veio em linha com o que o mercado esperava para a última reunião do Fed sob a batuta de Janet Yellen, e a mediana das projeções para inflação no longo prazo permaneceu em 2,0%.

Fonte: SH Global Kapital
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