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Informativo - 07 de dezembro de 2017
Bom Dia!
Segue resumo do mercado da Agência Estado
DÓLAR RECUA COM FECHAMENTO DE QUESTÃO DO PMDB A FAVOR DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Ao longo de boa parte da sessão desta quarta-feira, o dólar pareceu dançar ao som de um bolero. O famoso dois para lá, dois para cá reforçou que os investidores estavam em compasso de espera, com a moeda americana oscilando do lado positivo para o negativo em poucos minutos, sem força para criar tendência de alta ou de baixa. No entanto, quando o PMDB anunciou o fechamento de questão favorável à aprovação da reforma da Previdência, a divisa deixou a alternância de sinais de lado e passou a cair sem novos repiques. Com isso, o dólar à vista encerrou a sessão desta quarta-feira com queda de 0,06%, a R$ 3,2339. Na máxima, atingiu R$ 3,2498 (+0,43%) e, na mínima, R$ 3,2254 (-0,32%). O giro foi de US$ 1,324 bilhão.
O apoio maciço da executiva do PMDB trouxe certo alívio para os investidores, já que aumentam as chances de a pauta da Previdência ser votada (e aprovada) na Câmara, na semana que vem. Segundo Ricardo Gomes da Silva, superintendente de câmbio da Correparti, o mercado espera que a decisão do PMDB gere um efeito manada em outros partidos. "Se não houvesse essa expectativa, certamente veríamos o dólar mais estressado", afirma. Para Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora, a dúvida agora recai sobre os parlamentares do PSDB. "Sem eles, não há reforma da Previdência", diz.
Mas não é apenas o noticiário político que está no radar dos investidores. O fluxo cambial de novembro, divulgado mais cedo, deu sinais de melhora, segundo Bruno Foresti, gerente de câmbio da Ourinvest. No mês passado, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 636 milhões, o que interrompeu a sequência de dois meses consecutivos de fluxo positivo. "Vamos ficar atentos às remessas de lucros para o exterior que costumam ser realizadas em dezembro", diz.
O movimento contrário - de captações externas - também está em curso. Na sessão desta quarta-feira, a Gol levantou US$ 500 milhões em bônus de sete anos, de acordo com fontes da Broadcast. "Com essa janela de oportunidades aberta, as empresas esperam que o dólar caia para que o custo do capital seja o menor possível. Essa pressão tem ajudado a trazer para baixo a cotação da moeda americana", afirma Alexandre Wolwacz, diretor da L&S.